BPC (LOAS): você pode ter direito a um benefício mesmo sem nunca ter contribuído ao INSS
BPC (LOAS) é um benefício do INSS pago a idosos e pessoas com deficiência, mesmo sem contribuição. Saiba quem tem direito e como solicitar.
Você sabia que é possível receber um benefício mensal do INSS mesmo sem ter feito nenhuma contribuição?
Esse é o
BPC – Benefício de Prestação Continuada, conhecido também como
LOAS.
Ele é um direito garantido por lei, mas que ainda é desconhecido por muitas pessoas que
já poderiam estar recebendo.
Aqui você vai entender de forma clara quem tem direito, como funciona, e quando vale a pena procurar uma advogada para auxiliar no processo.
O que é o BPC (LOAS)?
O BPC é um benefício assistencial previsto na Constituição Federal e regulamentado pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). Ele garante o pagamento de um salário mínimo por mês, e é destinado a:
- Pessoas com 65 anos ou mais, em situação de vulnerabilidade;
- Pessoas com deficiência, de qualquer idade, inclusive crianças, desde que comprovem impedimentos de longo prazo que dificultem a participação plena na sociedade.
🔎 Importante: o BPC não é aposentadoria. Não exige contribuição ao INSS e não gera 13º salário ou pensão por morte.
Quem tem direito ao BPC?
Para receber o benefício, é necessário cumprir dois critérios principais:
✔
Baixa renda: a renda por pessoa da família deve ser de até
1/4 do salário mínimo (atualmente, R$ 379,50).
✔
Condição pessoal: ter
65 anos ou mais, ou
deficiência física, mental, intelectual ou sensorial que limite a autonomia ou a integração social.
Principais doenças e condições que dão direito ao BPC
O conceito de “deficiência” no BPC é amplo, e vai além de limitações físicas visíveis. Veja algumas das condições mais comuns que já garantiram o benefício na prática:
- Transtorno do Espectro Autista (TEA) – inclusive em crianças
- Paralisia cerebral
- Síndrome de Down
- Esquizofrenia ou transtornos psicóticos graves
- Deficiência intelectual (leve a profunda)
- Doença de Alzheimer ou Parkinson em estágio avançado
- Cegueira ou surdez total/parcial com impacto na autonomia
- Deficiências motoras permanentes
- Doenças neuromusculares degenerativas
- Doenças crônicas com sequelas incapacitantes (ex.: AVC, esclerose múltipla, lúpus, hanseníase, entre outras)
⚠️ Cada caso é analisado individualmente. O importante não é o nome da doença, mas o impacto funcional que ela gera na vida da pessoa.
Crianças com autismo têm direito ao BPC?
Sim. O Transtorno do Espectro Autista (TEA), mesmo nos graus leves, pode dar direito ao BPC, desde que fique comprovado que:
- Há limitações significativas na interação, comunicação ou autonomia, e
- A família está em situação de baixa renda.
Laudos médicos, pareceres de profissionais da saúde e relatórios escolares são fundamentais para demonstrar o impacto do transtorno na vida da criança.
Como solicitar o BPC (LOAS)?
O pedido pode ser feito pelo site ou aplicativo Meu INSS, com cadastro atualizado no CadÚnico.
Mas atenção: o processo costuma envolver
exigências técnicas,
laudos bem fundamentados e, em muitos casos,
respostas negativas sem justificativa adequada.
Por que procurar orientação jurídica?
O acompanhamento jurídico pode acelerar o processo, evitar erros e aumentar significativamente suas chances de sucesso.
- Análise da documentação médica e social
- Preparo para entrevista e perícia do INSS
- Ajuizamento de ações judiciais, quando o pedido é negado injustamente
Muitos pedidos só são deferidos após decisão judicial. E nesses casos, o papel do advogado é decisivo.
Você pode ter esse direito e ainda não sabe
Se você:
- Tem mais de 65 anos e vive com renda baixa;
- É pai, mãe ou responsável por criança com deficiência, como autismo;
- Ou conhece alguém que tenha uma condição incapacitante e não tem outra fonte de renda…
Talvez o BPC já pudesse estar sendo recebido há tempos. O primeiro passo é buscar orientação qualificada.
Conclusão: seu direito pode estar mais perto do que você imagina
Muitas pessoas deixam de receber o BPC por falta de informação, medo da burocracia, ou por já terem tentado e recebido um “não” injusto.
Nesses casos, é fundamental contar com alguém que entenda o processo, conheça a jurisprudência e possa te orientar com segurança e seriedade.
Se você se identifica com alguma das situações acima, entre em contato. Podemos conversar e analisar o seu caso com total sigilo e responsabilidade.
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